Das mais delicadas até as brutais, elas simplesmente estão causando - e prometem continuar.
Não faz muito tempo, toda e qualquer tatuagem, por menor que fosse, era motivo de preconceito e rótulos entre as pessoas. Mulheres com tatuagens eram, no mínimo, tachadas de lésbicas, e os homens eram marginais. Tatuagem era literalmente chamada de "coisa de bandido".
Recentemente, a coisa ficou muito mais aceita diante da sociedade, e passou a ser vista com olhos tão calorosos que essas "pequenas" modificações corporais resolveram permanecer, criar raízes. Uma onda alastrante de artistas e celebridades aderiram e bombardearam o mundo com frases e desenhos.
Hoje em dia, a dificuldade de se encontrar, por exemplo, uma modelo de corpo totalmente limpo de quaisquer tatuagem é imensa. Campanhas de grifes famosas, como a Yves Saint Laurent ou Valentino, aderiram propagandas de seus produtos lado a lado com a body art.
Zombie Boy foi um dos tatuados mais estourados do momento. Além dele, em seguida destacou-se também o modelo Bradley Soileau, que interpretou o namorado de Lana Del Rey nos clipes Born to die e Blue Jeans. Ambos se atolaram de trabalhos como modelos.
Qual o motivo de, de repente, o mundo da moda ter adotado as tatuagens de uma maneira tão intensa?
Roupas vem e vão, tendências começam hoje e podem durar até daqui duas horas. O que faz a tatuagem estar tão valorizada nesse momento é que a mesma é o símbolo de algo que permanece. Esse pequeno detalhe traz uma certa originalidade e permanência. Carrega a certeza de que, apesar do tempo, é única.
Quando vamos comprar uma roupa, temos uma certa afirmação mental de que não importa quantas pessoas tenham essa mesma peça, nunca ficará nelas da mesma maneira que em nós. A tatuagem traz essa afirmação pro mundo físico. E o que mais os grandes estilistas e as grandes marcas estão em busca, se não, trazer para seus consumidores a certeza de que eles são únicos e que, aquelas roupas, são nada mais, nada menos, do que uma amostra da nossa personalidade única e original?